A despedida é a pior parte.

Ericles Vitor
1 min readJan 29, 2023

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é como uma descida, quando cada passageiro chega em seu ponto. Uma partida.

Um adeus com diversos motivos, um até logo com vários pedidos, a esperança do próximo encontro como uma forma de alivio. Quando que o partir é definitivo?

As participações especiais da nossa vida encontram outras vida como nós também fazemos. Não como uma subtração, mas uma soma.

A despedida é um processo solitário, somos seres de presença e o partir é sempre representada pela dor da ruptura do elo. Do conexo, do corpo a corpo.

É a iminência da saudade, mas primeiro tem a dor. Que dói e vai doer diferente em cada parte porque nossos processos são diferentes, a vida que levamos e o nosso entorno também é diferente. Isso favorece ou acentua o processo de transformar a dor em saudade.

Viver de despedidas, essa talvez seja a ordem natural das coisas. E por isso que a gente não sinta medo de continuar aberto aos encontro, porque sabemos das despedidas.

Eu quero o fluxo do meio, o antes do ir, a intensidade dos amores que sabem que irão. Mas que ficam por enquanto.

Que o desejo por permanencia não me faça deixar de amar a imensidão que passa as vezes como vento. Eu quero mais encontros e mesmo não não querendo viverei a pior parte que é a despedida.

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